domingo, 5 de dezembro de 2010

O Último Discurso

Do filme: O Grande Ditador

Texto e filme de Charles Chaplin
 Texto do Discurso
Desculpe!
Não é esse o meu ofício. 
Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. 
Gostaria de ajudar - se possível - 
judeus, o gentio ... negros ... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. 
Os seres humanos são assim. 
Desejamos viver para a felicidade do próximo - 
não para o seu infortúnio. 
Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros? 
Neste mundo há espaço para todos. 
A terra, que é boa e rica, 
pode prover todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. 
A cobiça envenenou a alma do homem ...
 levantou no mundo as muralhas do ódio ... 
e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. 
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. 
A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. 
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. 
Mais do que máquinas, precisamos de humanidade. 
Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
 Sem essas duas virtudes, 
a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais. A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem ... um apelo à fraternidade universal ... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora ... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas ... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. 
Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!" A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia ... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. 
Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. 
E assim, enquanto morrem os homens, 
a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais ... que vos desprezam ... que vos escravizam ... que arregimentam as vossas vidas ... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar ... os que não se fazem amar e os inumanos.

Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade! 
No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos! Estás em vós! 
Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas. 
O poder de criar felicidade! 
Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela ... 
de fazê-la uma aventura maravilhosa. 
Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo ... 
um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, 
que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. 
Soldados, em nome da democracia, unamo-nos.

Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. 
Ergue os olhos, Hannah! 
Ergue os olhos!


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Charles Spencer Chaplin


Charles Spencer Chaplin nasceu no dia 16 de abril de 1889 às 20 horas, em um subúrbio de Londres. Sua mãe, Lili Harley, era atriz de comédia. Seu pai, também artista do music-hall, abandonou a família quando Charles ainda era pequeno. Um grave problema de laringite acabou com a carreira da jovem Lili Harley, obrigando Charles Chaplin a debutar artisticamente com apenas cinco anos de idade. O teatro, muito freqüentado por soldados, não era propriamente um local "seletivo", mas foi onde o pequeno Chaplin pôde demonstrar pela primeira vez o seu grande talento para a interpretação.  Os primeiros anos da vida de Chaplin se passaram em orfanatos, e foi neles onde Chaplin encontrou todos os elementos que utilizaria mais tarde nos roteiros dos filmes que dirigiu e interpretou. Essa primeira etapa da sua vida não tinha o humor nem a ironia com a qual o cineasta sensibilizou o público do mundo inteiro.Felizmente, Chaplin acabou construindo a sua vida com a única coisa positiva que poderia ter herdado da sua família: a paixão pelo teatro. Graças a seu pai, comemorou o seu oitavo aniversário contratado por uma companhia de bailarinos chamada Eight Lancashire Lads. Pouco depois, a morte de seu pai e a internação da sua mãe em um sanatório marcariam a vida de Chaplin profundamente. Nessa época assinou seu primeiro contrato estável como ator, interpretando um mensageiro em uma versão de Sherlock Holmes. Com esse trabalho, melhorou sua situação financeira. Nesse mesmo ano conseguiu um emprego no Circo Casey, onde pôde desenvolver as suas habilidades cômicas. Já na primeira apresentação, conseguiu arrancar sonoras gargalhadas do público pela maneira desesperada com a qual recolhia as moedas atiradas à arena.  O adolescente Chaplin conseguiu um lugar na companhia do acrobata Fred Karno, apresentado por seu irmão Sidney. Karno, que fazia sucesso com espetáculos de mímica, chegou a ter cinco companhias, apresentando-se em todas simultaneamente. Chaplin rapidamente superou o artista Harry Weldon, com quem dividia o número e, em 1909, teve a sua primeira temporada em Paris.

Pensamento:
"Se tivesse acreditado
na minha brincadeira
de dizer verdades teria
ouvido verdades que
teimo em dizer brincando,
falei muitas vezes como um palhaço
mas jamais duvidei da
sinceridade da platéia
que sorria."

Chegando em Paris, conheceu os favores das prostitutas, e a cidade onde os irmãos Lumiére, George Méliés e Max Linder fizeram nascer a magia do cinematógrafo. Anos mais tarde, Max Linder diria: "Chaplin teve a gentileza de me confessar que os meus filmes o levaram a fazer os seus próprios filmes. Chamou-me de mestre, mas fui eu que tive o prazer de aprender com ele". Naquela época, o mundo das imagens animadas ainda lutava para conseguir uma linguagem própria e um reconhecimento social. Depois de outra turnê pelo norte da Inglaterra, Karno ascendeu Chaplin a primeiro ator das representações que a companhia faria nos Estados Unidos, em 1910. Toronto e Nova Iorque foram as primeiras paradas desta turnê, antes de prosseguir para o oeste. A Broadway não assimilou o humor inglês, mas Chaplin chamou a atenção de alguns jornais e de um jovem espectador, que nessa época trabalhava para o cinema; era Mack Sennett, que voltaria a encontrar Chaplin dois anos mais tarde, em uma nova turnê pelos Estados Unidos. Enquanto estava na Filadélfia, em 1913, Chaplin recebeu um telegrama pedindo-lhe que fosse até um escritório no centro da Broadway. Ali funcionava a sede da Keystone Comedy Film Company, onde lhe ofereceram um salário de 150 dólares para que fizesse três filmes por semana. Depois de algumas negociações, Chaplin acabou aceitando o trabalho e, ao chegar em Los Angeles, reencontrou Mack Sennett, que seria seu novo chefe.

"A beleza
é a única coisa
preciosa na vida.
É difícil encontrá-la
Mas quem consegue,
descobre tudo."


Chaplin dividiu camarim com estrelas da casa, como Ford Sterling, Roscoe Arbuckle e Mabel Normand. No início, Chaplin teve que se adaptar ao estilo de Sennett, com perseguições policiais e exibições de insinuantes banhistas. O seu primeiro filme, estreado em fevereiro de 1914, mostrava as aventuras de um personagem cômico na redação de um jornal. Em seu segundo filme, Corrida de automóveis para meninos (1914), criou um personagem que logo seria identificado pelo público. Sennett pediu-lhe que se vestisse de maneira engraçada. "Pensei que poderia usar umas calças muito grandes e uns sapatos enormes, além de uma bengala e um chapéu coco. Queria que tudo fosse contraditório: as calças folgadas, o paletó apertado, o chapéu pequeno e os sapatos enormes. Não sabia se deveria parecer velho ou jovem, mas quando me lembrei que Sennett tinha pensado que eu era bem mais velho, coloquei um bigodinho que me daria alguns anos sem esconder a minha expressão". Assim nasceu o famoso "Tramp" (que os povos dos países de idioma espanhol passaram a chamar de "Carlitos"). As disputas com outros diretores e a ambição dificultaram sua relação com a Keystone, depois de ter filmado 35 longas-metragens em apenas um ano. Não foi difícil conseguir, em 1915, um contrato com a Essanay, a produtora que tinha por estrela principal Gilbert M. Anderson, o famoso Bronco Billy dos primeiros filmes western. A partir desse contrato, Chaplin começou a ganhar 1.250 dólares por semana e uma bonificação extra de 10.000 dólares, com a qual formou uma equipe bastante competente, consolidando uma técnica e um estilo próprios. Insatisfeito com os estúdios da Essanay em Chicago e em São Francisco, instalou-se em Los Angeles. Desde o primeiro dos quinze filmes que realizou para essa produtora, teve a colaboração de Rollie Totheroth, seu fiel câmera durante sua carreira nos Estados Unidos. Contratou Edna Purviance como primeira atriz dos filmes que realizaria nos próximos quinze anos , logo após ter começado a dirigir, percebeu "que o posicionamento da câmera não era apenas uma questão psicológica, ms também constituía a articulação da cena; na verdade, era a base do estilo cinematográfico". O sucesso de Chaplin foi consolidado pelo contrato com a Mutual em 1916. Em troca de 10.000 dólares semanais e de uma bonificação inicial de 150.000 dólares, Chaplin comprometeu-se a entregar doze curtas-metragens de duas bobinas, dentre os quais estão algumas das sus primeiras obras-primas: "No Armazém" (1916), "Rua da paz" (1917), "O balneário" (1917), "O emigrante" (1917). A produtora colocou um novo estúdio à sua disposição, o Lone Star, e o cineasta pôde trabalhar com liberdade, rodeado por uma equipe de fiéis colaboradores como os atores Eric Campbell, Henry Bergman, Albert Austin e Edna Purviance. A respeito de seu envolvimento com Edna Purviance, o próprio Chaplin reconheceu na sua autobiografia: "Como Balzac, que achava que uma noite dedicada ao sexo significava a perda de uma página de algum dos seus romances, eu também achava que seria perder um ótimo dia de trabalho nos estúdios".



Pensamos demasiadamente
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Trabalho apresentado em sala!


A CONSOLIDAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES NA INDÚSTRIA
ABORDAGEM CLASSICA E O FORDISMO



INTRODUÇÃO



O trabalho a seguir aborda A CONSOLIDAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES NA INDÚSTRIA que foi marcado pelo conceito de Administração de Taylor, Fayol e Ford, e o que houve de benefícios nas organizações a partir desses conceitos.
Aborda também sobre a ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO E O FORDISMO, que explica mais detalhado o conceito de Frederick Winslow Taylor, Henri Fayol e Henry Ford.




A CONSOLIDAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES NA INDÚSTRIA

As duas primeiras décadas desse século foram marcadas por mudanças substanciais nos processos de trabalho industrial com a difusão dos métodos de Taylor e Ford. O Taylorismo tratou de otimizar a jornada de trabalho, reduzindo o tempo necessário à execução das tarefas, dando um ritmo mais acelerado à produção. Como conseqüência, os operários perderam sua autonomia em relação ao processo de trabalho, pois estavam submetidos a normas e procedimentos que resultavam em maior produtividade. O Fordismo veio acrescentar a linha de montagem à fábrica otimizada, aprofundando o controle do processo de trabalho. Para fazer face ao aumento da produção, Ford defendeu a idéia de que a sustentação da demanda deveria se dar via aumento dos salários nominais segundo os ganhos de produtividade. Iniciava-se a era do consumo em massa. As consolidações das idéias fordistas fizeram com que o capital interferisse na vida privada dos trabalhadores, levando-os a consumir de modo mais "racional" de forma a garantir sua condição física para enfrentar as exigências do processo de trabalho.
Eram indícios da regulação privada que muitos dos seus aspectos se tornariam funções do Estado posteriormente. Porém, os aumentos contínuos na produtividade, associados à introdução de novos métodos no processo de trabalho, levaram à uma insuficiência de demanda efetiva da sociedade - gênese da crise dos anos 30. As idéias liberais de Adam Smith, que se referia à "mão invisível" do mercado como regulador eficaz da economia, apresentava indícios de decadência. O processo de acumulação regulado pelo capital privado apresentava sinais de esgotamento. Isso fez com que novas idéias mudassem o rumo do capitalismo.
O desenvolvimento do capitalismo brasileiro, com a de um padrão fordista incompleto e precário, não impediu que o país se modernizasse. No entanto, para alcançar esta situação, foi fundamental o papel de um Estado forte e centralizado. Mais do que isso, foi necessário erguer também um regime autoritário, para fazer frente às alternativas econômicas e políticas de projetos nacionais de cunho reformista que se inspiravam nos modelos fordistas desenvolvidos. Em linhas gerais, sob o ponto que aqui nos interessa, o golpe de 64 veio para selar este padrão de desenvolvimento periférico e, para isso, teve que pôr fim a todas as lutas e mobilizações da sociedade civil que se opunham a esse projeto. Foi, portanto, centralmente, pela via da coerção e da força que se consolidou o fordismo no Brasil.
Na realidade, o processo de assalariamento no Brasil se diferencia daquele típico dos países capitalistas desenvolvidos. E, dessa forma, o emprego também assume um conteúdo diferente. Como resultado, constituiu-se um tipo singular de mercado de trabalho, bem como conformaram-se práticas de trabalho que não passam, necessariamente, pela organização tipicamente fabril, como, por exemplo, as várias formas de trabalho precário ou informal. Ainda assim, os nexos que orientam os diversos tipos de trabalho são o do mercado de trabalho e o da disciplina fabril, agora traduzida no padrão fordista de organização do trabalho.
As condições históricas do desenvolvimento capitalista no Brasil fazem com que o enfrentamento de questões postas pela fase moderna da industrialização se dê ao mesmo tempo que outras modalidades de produção e de trabalho não superadas. Mais do que isso, essas modalidades são reproduzidas e realimentadas pelo próprio desenvolvimento capitalista. Assim é que, com todo o crescimento econômico e industrial ocorrido, a força de trabalho disponível no mercado não é absorvida pelo emprego industrial. Mesmo o crescimento do setor de comércio e serviços, bem como da administração pública, não é suficiente para empregar a mão-de-obra disponível. Isso tem, ainda, implicações no mercado de trabalho, afinal, assim abre-se caminho para a existência de relações de trabalho que se conformam à margem dos patamares mínimos do fordismo.
Ponto importante refere-se à questão salarial. Diferentemente das normas fordistas de assalariamento, incluir ganhos de produtividade nos salários não é uma prática histórica no país, pelo contrário, a prática mais usual nas inúmeras políticas salariais que se sucederam no país foi a de transformá-las em políticas de ajuste anti-inflacionário e, nesta medida, na imensa maioria das vezes, a perda de poder aquisitivo dos trabalhadores se tornou elemento permanente no fordismo periférico, mesmo para os segmentos incluídos no mercado de trabalho formal. A tudo isso soma-se a presença do Estado forte e autoritário, controlador e interventor no que se refere aos instrumentos de organização sindical dos trabalhadores. O Estado brasileiro assumiu uma forma de regular o mercado de trabalho que contribuiu, decisivamente, para fortalecer uma racionalidade sustentada num padrão de uso da força de trabalho essencialmente predatório. Jornadas extensas, não pagamento de horas extras, rotatividade da mão de obra, falta de treinamento e investimento em qualificação, instabilidade no emprego, falta de registros e de contratos, baixos níveis salariais são as formas mais usuais às quais o empresariado brasileiro recorreu para aumentar a produtividade do trabalho. Nessas práticas, via de regra, contou com a cobertura do Estado, seja pela conivência com a não aplicação da fiscalização ou sanções quando a lei permite, seja pela cumplicidade com o patronato já embutida na própria legislação de controle aos sindicatos.
Nos anos 70, a gestão fabril tornou-se ainda mais autoritária. Com as formas de resistência cerceadas os trabalhadores se viram obrigados a suportar um padrão de exploração bastante predatório. Mas, no final dessa mesma década, observa-se um processo de desaceleração do crescimento econômico, e o país, que fora um mercado atrativo para investimentos estrangeiros, se encontrará endividado. No interior das fábricas várias são as formas de resistência e de luta. A reivindicação por melhores salários é o que as alinhava.
Esse cenário do fim dos anos 70 vai se modificar na década de 80, quando a crise do modelo de substituição de importações toma proporções volumosas. No que se refere à estrutura produtiva, não se apresentou uma política industrial e tecnológica, o que significou o declínio de alguns setores industriais e a perda de competitividade da indústria brasileira, de um modo geral.
As maiores manifestações dessa crise, nos campos social e político, tornaram-se visíveis no movimento sindical, sobretudo, com a emergência do novo sindicalismo e com o surgimento das centrais sindicais, para não falarmos na abertura de novos espaços democráticos surgidos com a liberdade partidária.
Em linhas gerais, no mundo do trabalho, o quadro é de agravamento dos problemas em torno do próprio mercado de trabalho, das relações, da gestão e da organização do trabalho. No entanto, inicia-se o aparecimento de iniciativas que procuram responder, duplamente, às novas condições históricas. Por um lado, respondem às exigências da nova redefinição da ordem econômica, da nova divisão internacional do trabalho, e, portanto, das novas bases de competitividade do mercado internacional. Por outro lado, buscam se adaptar ao quadro de crise nacional, que passa, inclusive no âmbito fabril, por mobilizações dos trabalhadores, que exigem maior participação e controle sobre o processo de trabalho.
São estratégias empresariais que, para enfrentar a crise, de um lado, e inserir-se no novo quadro internacional, de outro lado, estão centradas, essencialmente, em práticas de gestão do trabalho que procuram mobilizar os trabalhadores, conquistá-los enquanto parceiros. Para isto, precisam, no mínimo, neutralizar a influência dos sindicatos e impedir o movimento pela organização dos locais de trabalho.
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Os primeiros trabalhos sobre o assunto de Administração deu-se no inicio do século XX, pelo americano, Frederick Winslow Taylor, que criou a Escola da Administração Científica, que se preocupava em aumentar a eficiência da indústria através da racionalização do trabalho operário, e pelo europeu, Henri Fayol, que criou a Teoria Clássica, que se preocupava em aumentar a eficiência da empresa por meio da sua organização e da aplicação de princípios gerais de administração em bases científicas.

AS ORIGENS DA ABORDAGEM CLÁSSICA

A abordagem clássica surgiu diante de duas necessidades das empresas. A primeira necessidade foi o crescimento acelerado e desorganizado das empresas, e a Segunda foi aumentar a eficiência e a competência das organizações, tento como objetivo obter melhores rendimentos de seus recursos e fazendo face à concorrência e a competição que tinha um crescimento significativo.
Diante da visão industrial no Inicio do Século XXI, havia uma variedade de empresas, com tamanhos e problemas bem diferenciados, esses problemas pode-se resumir em: rendimento da maquinaria utilizada, desperdício, insatisfação dos operários, concorrência muito grande, mas pouco definida, perdas em grande escala, alem de decisões mal tomadas, dentre outros.

d)     ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA – (Taylor)

Frederick Winslow Taylor, o fundador da Administração Científica, nasceu na Filadélfia, nos Estados Unidos. Iniciou sua vida profissional como operário, em 1878, na Midvale Steel Co. e, em 1885, formou-se engenheiro pelo Stevens Institute. Seu trabalho é dividido em duas etapas, de acordo com o seguinte:
·        No primeiro período Taylor iniciou suas experiências e estudos pelo trabalho do operário e, mais tarde, generalizou as suas conclusões para a Administração geral: sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo. Taylor começou por baixo, junto com os operários no nível de execução, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada operário, decompondo os seus movimentos e processos de trabalho, aperfeiçoando-os e racionalizando-os gradativamente. Verificou que o operário médio produzia muito menos do que era potencialmente capaz com o equipamento disponível.
·        No segundo período, Correspondente à época da publicação de seu livro Princípios de Administração Científica (1911), quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser logicamente acompanhada de uma estruturação geral da empresa e que tornasse coerente a aplicação de seus princípios. Taylor assegurava que as indústrias de sua época padeciam de males que poderiam ser agrupados em três fatores: 1. Descomprometimento por parte dos operários; 2. Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização; 3. Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.

O resultado inicial de seu trabalho foi a Fundação da Taylor Society, instituição voltada para a divulgação e desenvolvimento de seu trabalho, pois ele acreditava que a organização e a Administração deveria ser estudas de maneira cientifica e não empiricamente. Em vez de Improvisar deveria-se Planejar e o empirismo à ciência. Ele pretendia elaborar uma ciência da Administração. Talvez seja essa a grande contribuição desse pioneiro. Administração Científica resume-se de um lado Ciência, Harmonia, Cooperação e Rendimento Máximo, e do outro lado, Empirismo, Discórdia, Individualismo e Produção Reduzida. O principal objetivo da Administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade do patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado (identidade de interesses). É preciso dar ao trabalhador o que ele mais deseja: altos salários, e ao empregador, também, o que ele realmente deseja: baixo custo de produção.
Fayol e Taylor, apesar de não terem se comunicado entre si e tenham partido de pontos de vista distintos e mesmo opostos, os dois trabalhos possuíam diversas semelhanças entre si, e constituíram a base da teoria da administração.
ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO ORT (ORGANIZAÇÃO RACIONAL DO TRABALHO)

            Na analise de Taylor, ele observou que os operários aprendiam a executar seu trabalho observando seus colegas de trabalho, levando-os a desenvolver diferentes maneiras de execução da mesma tarefa, e uma grande variedade de instrumentos e ferramentas diferentes em cada operação. Só que Taylor concluiu que os administradores deveriam fixar a melhor maneira de realizar um trabalho e não os operários.

A ORT (Organização Racional do Trabalho) consistia nos seguintes aspectos:

1. Análise do Trabalho e Estudo de Tempos e Movimentos:
2. Estudo da Fadiga Humana:
3. Divisão do Trabalho e Especialização do Operário
4. Desenho de Cargos e Tarefas
5. Incentivos Salariais e Prêmios de Produção
6. Conceito de Homo Economicus
7. Condições de Trabalho
8. Padronização
9. Supervisão Funcional
2. TEORIA CLÁSSICA DA ADMISNITRAÇÃO


Foi idealizada por Henri Fayol, a Teoria Clássica da Administração tinha como característica a estrutura organizacional, buscando eficiência. Henry defendia o estudo do todo organizacional e da sua estrutura para garantir a eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (seções, departamentos, etc.) ou pessoas (ocupantes de cargos e executores de tarefas).

Fayol parte da pressuposição de que toda empresa pode ser dividida em seis grupo:

1. Funções Técnicas: produção de bens ou serviços da empresa
2. Funções Comerciais: compra, venda, permutação
3. Funções Financeiras: procura e gerência de capitais
4. Funções de Segurança: proteção e preservação de bens e das pessoas
5. Funções Contábeis: inventários, registros, balanços, custos e estatísticas
6. Funções Administrativas: integração de cúpula das outras cinco funções. Coordenação e sincronização.
Essas atribuições constituem outra função, designada habitualmente pelo nome de Administração, e o ato de Administrar, de acordo com Fayol, define-se em:
* Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação
* Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa
* Comandar: dirigir e orientar o pessoal
* Coordenar: ligar, unir, harmonizar os atos e esforços coletivos
* Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.

Funções Administrativas
A Função Administrativa não se concentra exclusivamente no topo da organização, mas é distribuída proporcionalmente entre todos os níveis hierárquicos. À medida que se desce na escala hierárquica, mais aumenta a proporção das outras funções da empresa e, à medida que se sobe na escala hierárquica, mais aumenta a extensão e o volume das Funções Administrativas.

Diferença entre Administração e Organização

               Administração é um todo do qual a organização é uma das partes. O conceito amplo de administração, como um conjunto de processos entrosados e unificados abrange aspectos que a organização por si só não envolveria, tais como previsão, comando e controle.

Fayol considera dois tipos de organização:

- Organização como unidade ou entidade social:a) Organização Formal (Divisão do Trabalho – Racionalidade); b)  Organização Informal (Amizades – Grupos Informais – Relacionamentos).
- Organização como função administrativa e parte do processo administrativo: significa o ato de organizar, estruturar, integrar os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração, e estabelecer as relações entre eles.
A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma estrutura, em termos de forma e organização das partes que a constituem, além do inter-relacionamento entre essas partes. Restringe-se ao aspecto da organização formal.
Princípios Gerais de Administração – (Fayol)

Fayol também tentou definir os Princípios Gerais de Administração em:
d)     Divisão do Trabalho: especialização das tarefas e das pessoas – maior eficiência
II. Autoridade e Responsabilidade: direito de dar ordens e ser obedecido (aut.) versus a obrigação de obedecer (resp.) – reciprocidade
III. Disciplina: obediência, aplicação, energia, comportamento, respeito
IV. Unidade de Comando: autoridade única
V. Unidade de Direção: uma cabeça e um plano para cada grupo com mesmo objetivo
VI. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais
VII. Remuneração de Pessoal: justa e garantida satisfação para os empregados e a organização
VIII. Centralização: concentração de autoridade no topo de organização
IX. Cadeia escalar: linha de autoridade do nível mais alto ao mais baixo
X. Ordem: material e humana. Um lugar para cada coisa
XI. Eqüidade: amabilidade e justiça = lealdade
XII. Estabilidade e duração do pessoal: (num cargo) quanto mais tempo, melhor. Rotação possui efeito negativo
XIII. Iniciativa: visualizar um plano e assegurar seu sucesso
XIV. Espírito de equipe: harmonia e união
Divisão do Trabalho e Especialização

A organização deve caracterizar-se por uma divisão do trabalho claramente definida. A divisão do trabalho conduz à especialização e à diferenciação das tarefas. A idéia básica era a de que as organizações com elevada divisão do trabalho seriam mais eficientes do que aquelas com pouca divisão do trabalho. A divisão do trabalho pode ocorrer em duas direções:
a)     Verticalmente: níveis de autoridade e responsabilidade (escala hierárquica)
b)      Horizontalmente: diferentes tipos de atividades desenvolvidas na organização
                
A Departamentalização refere-se à especialização e ao desdobramento horizontal da organização. A homogeneidade é obtida na organização quando são reunidos, na mesma unidade, todos os que estiverem executando o mesmo trabalho, pelo mesmo processo, para a mesma clientela, no mesmo lugar.
 Coordenação
Para Fayol, a coordenação é a reunião, a unificação, e a harmonização de toda a atividade e esforço. A coordenação indica que há um alvo ou objetivo a alcançar e que deve guiar os atos de todos. Ela é a distribuição ordenada do esforço do grupo, a fim de obter unidade de ação na consecução de um objetivo comum.
 Conceito de Linha e Staff

Fayol se preocupou muito com a chamada “Organização Linear”, que constitui um dos tipos mais simples de organização. A organização linear se baseia nos princípios de:

a) Unidade de Comando ou supervisão única: Um indivíduo possui apenas um chefe
b) Unidade de Direção: Todos os planos se integram a planos maiores que conduzam os objetivos da organização
c) Centralização da Autoridade: toda a autoridade máxima de uma organização deve estar centralizada no topo
d) Cadeia escalar: a autoridade deve estar disposta em uma hierarquia
Essa organização linear apresenta uma forma piramidal. Nela ocorre a supervisão linear, baseada na unidade de comando e que é o oposto à supervisão funcional de Taylor. Na organização linear os órgãos de linha, ou seja, os órgãos que compõem a organização, seguem rigidamente o princípio escalar (autoridade de comando). Porém, para que os órgãos de linha possam executar suas atividades especializadas, tornam-se necessários órgãos prestadores de serviço especializados, como assessoria, recomendações, conselhos, e outros. Esses não obedecem ao conceito de princípio escalar nem possuem autoridade de comando.
Tais serviços e assessorias não podem ser impostos obrigatoriamente aos órgãos de linha, mas simplesmente oferecidos.
FORDISMO


Principal característica: Linha de Montagem

Conceito: é um sistema de produção, criado pelo empresário norte – ameriacano Henry Ford, cuja principal característica é a fabricação em massa. Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua indústria de automóveis, projetando um sistema baseado numa linha de montagem.

Objetivo do sistema: era de reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para um maior numero de consumidores. Desta forma, dentro deste sistema de produção, uma esteira rolante conduzia o produto, no caso da Ford, os automóveis, e cada funcionário executavam uma pequena etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária a utilização de mão de obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma tarefa dentro de sua etapa de produção.
O fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no Século XX, sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies.

Declínio no fordismo: na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente. O Toyotismo, surgindo no Japão, seguia um sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo os custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.

Fordismo para trabalhadores: enquanto para os empresários o fordismo foi muito positivo, para os trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, alem da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional. O sistema também se baseava no pagamento de baixos salários como forma de reduzir custos de produção.
Um filme interessantye que aborda o Fordismo é “Tempos Modernos”, produzido e estrelado por Charles Chaplin. O filme faz uma crítica ao sistema de produção em série, além de mostrar a combalida economia norte americana após crise econômica de 1929.


CONCLUSÃO


Concluímos neste trabalho que as mudanças no processo de trabalho industrial foram marcadas por grandes mudanças com a difusão dos métodos idealizado pelos empresários Frederick Taylor e Henry Ford. E que eles contribuíram muito para o desenvolvimento das organizações, levando-as ao crescimento, cada organização com sua diferença.





BIBLIOGRAFIA


Fonte de Pesquisas:


Pesquisado em: 16.10.2010 AS 10:51h

* http://pt.wikilingue.com/es/Organiza%C3%A7%C3%A3o_industrial

Pesquisad em: 16.10.2010 as 10:11h

* http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia

Pesquisado em: 16.10.2010 as 10:19h

* http://pt.wikipedia.org/wiki/Fordismo

Pesquisado em: 16.10.2010 as 10:30h

Pesquisado em: 16.10.2010 as 10:22h

Pesquisado em: 16.10.2010 as 10:44h

*http://www.webartigos.com/articles/1728/1/Critica-A-Teoria-Cientifica-E-Classica/pagina1.html

Pesquisado em: 16.10.2010 as 11:05h

ALGUMAS DEFINIÇÕES!

  • ANTROPOLOGIA - Ciências que tem como objetivo estudar o homem e a humanidade.
  • CULTURA - São práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. A cultura é uma das principais características humanas, pois somente o homem tem a capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se dessa forma de outros seres como os vegetais e animais.
  • RELIGIÃO -.A religião é um fenômeno presente em todas as culturas e civilizações. As diferenças entre as várias religiões derivam da maneira como cada uma concebe o mundo superior e as relações entre ele e os homens.
  • PSICOLOGIA - ciência que estuda o comportamento e os processos mentais de um indivíduo.
  • METODOLOGIA - estudo dos métodos. Parte de uma ciência que estuda os métodos aos quais ela própria recorre.
  • ANTROPOCENTRISMO - concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do entendimento dos humanos (Homem no centro das atenções).
  • ETMOCENTRISMO - conceito antropológico segundo o qual a visão ou avaliação que um indivíduo ou grupo de pessoas faz de um grupo social diferente do seu é apenas baseada nos valores, referências e padrões adotados pelo grupo social ao qual o próprio indivíduo ou grupo fazem parte.
  • CAPITALISMO - modo de produção baseado na propriedade privada dos meios de produção, onde uma classe é explorada de forma ao proprietário ganhar o maior lucro possível,sendo que os trabalhadores são assalariados e livres.
  • TELEOLOGIA - doutrina que estuda os fins últimos da sociedade, humanidade e natureza.
  • EPISTEMOLOGIA - estudo da ciência. É usada em dois sentidos: para indicar o estudo da origem e do valor do conhecimento humano em geral (e neste sentido  é  sinônimo  de  gnosiologia  ou  crítica);  ou  para  significar  o  estudo  as ciências  (físicas  e  humanas),  dos princípios sobre o qual se fundam, dos critérios de verificação e de verdade, do valor dos sistemas científicos.
Fonte: Wikinpédia - http://pt.wikipedia.org/

Licitações!!

Procedimento administrativo para compras de produtos ou serviços, podendo ser pelos governos Federal, Estadual, Municipal ou Entidades de qualquer natureza. Aqui no Brasil, as licitações que usam verba pública, são regulamentada pela Lei nº 8666/93 e alterações.
No Art. 37, inciso XXI, determina que os governos ficam obrigados a realizarem licitações para aquisição de bens e contratação de serviços realizados pela adminitração no exercício de suas funções.
O processo licitatório tem como meta os princípios constitucionais da legalidade, isonomia, moralidade, eficiência, impessoalidade e publicidade, proporcionando à Administração contratação de serviços e aquisição de bens com melhor qualidade e menos oneroso. Isso acontece através de um sistema de comparação de cotações chamados de propostas de empresas que atendam as especificações legais necessárias, todas constantes dentro do edital. A empresa que oferecer maiores vantagens ao governo, será a escolhida para o fornecimento do serviço ou do produto. Como fonte de consulta, há uma publicação do Tribunal de Contas da União, disponível no site do TCU, que versa sob questões relacionadas ao processo licitatório.
As modalidades de licitações são: Dispesa, Convite, Tomada de Preços, Concorrência Pública, Leilão, Concurso, Pregão Presencial e Pregão Eletrônico (A lei 10.520, de 2002, institui o pregão no ordenamento jurídico brasileiro, para aquisição de bens e serviços comuns).
Os tipos de licitações:  Menor preço, Melhor técnica, Técnica e preço e Maior lance ou oferta
A revogação só pode ocorrer na instância administrativa por razões de interesse público decorrente de fato superveniente. Já a anulação ocorre tanto na esfera administrativa (princípio da autotutela) como no judiciário, devendo ser amplamente fundamentada pelo organismo que a anular. Revoga-se o que é lícito, mas não é conveniente ao interesse público. Anula-se o que é ilegal. É importante observar que a anulação, por tratar-se de ato ilegal, tem efeito retroativo (ex-tunc), enquanto a revogação passa a produzir efeitos somente a posteriori (ex nunc). Pode-se ainda convalidar os atos ilegais, cujo vício seja sanável. Seus efeitos são, como na anulação, ex-tunc.
No fluxograma abaixo mostra passo a passo como acontece um procedimento licitatório:

Globalização x Desemprego

A crescente concorrência internacional tem obrigado as empresas a cortar custos, com o objetivo de obter preços menores e qualidade alta para os seus produtos. Nessa reestruturação estão sendo eliminados vários postos de trabalho. Uma das causas do desemprego é a automação de vários setores, em substituição à mão de obra humana. Caixas automáticos tomam o lugar de pessoas que iriam trabalhar nesta posição, fábricas robotizadas dispensam operários, escritórios informatizados cortam despesas de vários funcionários, produções agrícolas com tratores e máquinas substituem o trabalho de várias pessoas. Nos países ricos, o desemprego também é causado pelo deslocamento de fábricas para os países com o custo de produção mais baixo (transnacionais).
Mas por outro lado, o fim de milhares de empregos, no entanto, é acompanhado pela criação de outros pontos de trabalho. Novas oportunidades surgem, por exemplo, na grande área de informática que vem crescendo muito nos últimos anos. A IBM, por exemplo, empregava 400 mil pessoas em 1990, mas desse total somente 20 mil produziam máquinas. O restante estava envolvido em áreas de desenvolvimento de outros computadores. Mas a previsão é de que esse novo mercado de trabalho dificilmente absorverá os excluídos, uma vez que os empregos exigem um alto grau de qualificação profissional. Dessa forma, o desemprego tende a se concentrar nas camadas, com baixa instrução escolar e pouca qualificação.
Como lidar com a complexa questão do desemprego é um desafio com o qual se defrontam praticamente todos os países da economia global. Esta é uma das questões mais graves a serem enfrentados pelos líderes políticos de todo o mundo.

Fonte de pesquisa: http://gabimilan.blogspot.com/2009_06_01_archive.html; data: 26/11/2010

Redes Sociais

Rede Social é uma das formas de interagir relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres humanos entre si ou entre seus grupos de interesses mútuos. Na Rede há o compartilhamento de idéias entre pessoas com interesses e objetivos comuns e também valores a serem compartilhados. Desse modo, um grupo de discussão é composto por pessoas que possuem identidades semelhantes. Redes sociais estão hoje instaladas principalmente na Internet devido esta possibilitar uma aceleração e vasto modo das idéias serem divulgadas e da integração de novos membros em busca de algo em comum. Redes Sociais na Internet são os relacionamentos entre as pessoas na comunicação através de computador. Esses sistemas funcionam pela interação social, procurando conectar pessoas e proporcionar sua comunicação. Elas escolhem se querem conectar-se ou não, a alguém.
As entidades sociais geradas pela comunicação por intermédio do computador podem atuar também de forma a manter comunidades de suporte que, sem o uso do computador, não seriam possíveis porque são socialmente não-aceitas. O conceito de laço social também denominado laço relacional, vem em oposição ao laço associativo, aquele relacionado apenas ao pertencer (a algum lugar, por exemplo). Os laços associativos são meras conexões formais, que independem de ato de vontade da pessoa, bem como de custo e investimento. Os laços sociais podem ser fortes e fracos. Laços fortes são assim denominados por que se realizam pela intimidade, pela aproximação e pela ideia intencional em criar e manter uma conexão entre duas pessoas. Os laços fracos, por sua vez, demonstram relações esparsas, que não traduzem proximidade nem intimidade.  As interações sociais que se constroem  na Internet (em weblogs, fotologs e no Orkut) tornam-se efetivamente laços fortes. Mensagens e declarações de amor, amizade e suporte ocorrem com frequência na Rede, dando demonstrações de intimidade.
As Redes Sociais na Internet denominam-se também de "Redes Sociais Virtuais", "que são os agrupamentos, por meio de softwares específicos (aplicativos Web 2.0) que permitem a gravação de perfis, com dados e informações de caráter geral e específico, das mais diversas formas e tipos (textos, arquivos, imagens, fotos, vídeos, etc.)", tornando-se possível o acesso e visualização por outras pessoas.  Há também a formação de grupos por ideias afins, com ou sem autorização, e de espaços próprios para discussões, debates e apresentação de temas variados.


TEMPOS MODERNOS - FILME


Tempos Modernos Chaplin mostra de forma brilhante as situações reais do mundo em que vivemos, e como sempre a história da humanidade deixa traços para trás. O filme critica de forma cômica o abusivo sistema do regime trabalhista, onde na época as pessoas trabalhavam muito e ganhavam muito pouco. Mostra a diferença gritante entre a classe trabalhadora e a burguesia, evidênciando a exploração do trabalhador através excessiva carga horária de trabalho, produção apenas aumentando, e as condições subumanas a que essas pessoas eram expostas nos seus locais de trabalho. Mostra que a luta pela redução da carga horária, por aumento de salário e boas condições para trabalhar não existe há pouco tempo, mas desde a Revolução Industrial. O filme também foca que a exploração era grande para que a produção aumentasse, mas que o salário que essas pessoas recebiam pelos seus trabalhos muitas vezes nem sequer podia pagar o preço do produto que produziam, o que sem dúvida podia ser considerado como algo bem injusto. Também fala um pouco a respeito da troca de trabalho humano pelo trabalho de máquinas acarretando na demissão de muitos trabalhadores. Não é tão diferente nos dias de hoje, no Brasil ainda temos muito trabalho escravo escondido por ai precisando ser descoberto para que a justiça com as pessoas que trabalham em péssimas condições submetidas a péssimos salários sejam de alguma forma beneficiadas.

Fonte: Filme "Tempos Modernos" - Charles Chaplin (1936) 

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia... Pois o triunfo pertence a quem se atreve [ Charles Chaplin ]

Globalização

A globalização é um fenômeno capitalista e complexo que começou na época dos Descobrimentos e que se desenvolveu a partir da Revolução Industrial. Mas o seu conteúdo passou despercebido por muito tempo, e hoje muitos economistas analisam a globalização como resultado do pós Segunda Guerra Mundial, ou como resultado da Revolução Tecnológica.
A globalização afeta todas as áreas da sociedade, principalmente comunicação, comércio internacional e liberdade de movimentação, com diferente intensidade dependendo do nível de desenvolvimento e integração das nações ao redor do planeta.
A globalização da economia é o processo através do qual se expande o mercado e onde as fronteiras nacionais parecem mesmo desaparecer, por vezes, nesse movimento de expansão. Trata-se da continuação do processo de internacionalização do capital, que se iniciou com a extensão do comércio de mercadorias e serviços, passou pela expansão dos empréstimos e financiamentos e, em seguida, generalizou o deslocamento do capital industrial através do desenvolvimento das multinacionais.
Um dos principais fatores, que tem conduzido para a corrida generalizada à globalização, tem sido o fenómeno das privatizações, um pouco por toda a parte. Privatização das empresas públicas, por um lado, e da desregulamentação (reduzindo ou desmantelando os monopólios), por outro, tem contribuído para o aumento da fluidez dos mercados e da concorrência.
A liberdade de trocas tornou-se num fenómeno de moda e levou à constituição de zonas de total liberdade económica, como é o exemplo da criação do mercado único entre os Estados Unidos e o Canadá, desde 1988, e do mercado único europeu, desde 1993. É também nesta linha que se insere a assinatura de acordos de livre-troca entre o Brasil e a Argentina e a Austrália e a Nova Zelândia, esse novo contexto, a ideologia da economia de mercado encontra-se numa fase de expansão e assiste-se à internacionalização dos mercados e da concorrência que se acelera, por um lado, sob o efeito cumulativo de fatores favoráveis e, por outro, do próprio tempo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Globaliza%C3%A7%C3%A3o; data : 26/11/2010 às 00:48 

KARL MARX

Eleito o maor filósófo, Karl Marx, com seu pensamento influenciou várias areas como: Filosofia, Sociologia, Psicologia, Economia entre outros. Suas idéias só despertaram atenção a partir de que um estudioso da Economia Política - o alemão Adolph Wagner, citou seu nomes e seus pensamentos em um de seus livros.
A contribuição de Marx para a Sociologia, foi salientar que as relações sociais depedem dos modos de produção. Relações técnicas de produçõ, o homem para satisfazer suas necessidades, atua sobre a natureza, entao isso nao acontece de maneira isolada, para produzir o homem tem que interagir com outros seres humanos, dando o nome "relação de produção", e um conjunto dessas relações dar-se o nome de "modo de produção".
O desenvolvimento das "relações técnicas" vem através do "processo de trabalho" que dá origem a " forças produtivas" que acaba gerando determinado "sistema de produção" provocam de uma divisão do trabalho e choque entre forças produtivas. Marx acreditava que a sociedade se dividia em infa estrutura (estrutura econômica formadas relações de produção e forças produtivas) e supra estrutura ( 1º nivel - jurídico político, forma-se pelas leis que corresponde a sistematização das relações exigentes; 2º´nível - estrutura ideológica, formado pelo conjunto de idéias de determinada classe social, defendendo seus interesses).


Sua Principal Obra: O Capital: Crítica da economia política (1867).


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx ; data: 25/11/2010 às 23:00

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Roberto Crema

           Roberto Crema é um Psicólogo e Antropólogo do Colégio Internacional dos Terapeutas - CIT, analista transacional didata, foi o criador do enfoque da síntese transacional, consultor em abordagem transdisciplinar holística e ecologia do Ser. Foi também o coordenador geral do I Congresso Holístico Internacional e implementador da Formação Holística de Base, no Brasil. Membro honorário da Associação Luso Brasileira de Transpessoal e também autor de  diversos livros sobre o tema.